Acabei de completar quarenta anos. E, fui surpreendido pelas delicadezas de Deus. Em primeiro lugar o amor espontâneo de tantas pessoas desde os Missionários da Comunidade Anunciadores da Misericórdia, passando pelos superiores hierárquicos até as mais simples pessoas que frequentam nossa Casa de Missão ou foram atingidas de alguma forma pelo exercício do nosso Ministério de evangelizar pela divulgação da Misericórdia.
Deus me surpreendeu deveras, mas, ao mesmo tempo vai me fazendo sentir o peso da responsabilidade que isso acarreta sobre meus ombros, um peso que se torna suave na medida em que vai sendo levado em sua companhia. Há uma música que diz: "A solidão do pastor, o silêncio e a dor do Senhor, tão difícil de entender mas quem a vive sabe compreender. Até Jesus experimentou a força humana sumir, lágrimas e suor derramou então o Pai do céu o consolou. Eu quero ser o Pastor, eu quero experimentar, o amor que vem transformar a solidão do pastor".
É verdade, a solidão do pastor. Este é um mistério que cerca a vida do sacerdote. Embora cercado de muitos está sempre só, participando desta forma da solidão de Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote. Depois da festa, o retorno á solidão do pastor. Houve uma época em que quando começava a sentir o peso da solidão que faz parte da vida do pastor das ovelhas, mas, hoje não fujo dela antes procuro acolhe-la e integra-la à minha vida unindo-me a Cristo por meio dela. Afinal sempre haverá um momento em que todos e cada um de nós estaremos sozinhos: o momento da grande viagem, da grande travessia, quando fizermos a travessia para os umbrais da eternidade.
Pe. Aguiar
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
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