"Estou dando à humanidade a última tábua de salvação, isto é, o refúgio na Minha Misericórdia" (Diário 998).
Jesus Misericordioso por algumas vezes no Diário de Santa Faustina fala que a Misericórdia é a última tábua de salvação que ele oferece à humanidade. Se prestarmos de fato atençao à devoão à Divina Misericórdia, veremos como nos indica o próprio quadro de Jesus Misericordioso que ela nos indica a necessidade de confiarmos plenamente em Jesus. De fato, esta é a frase que podemos ler aos pés de Jesus Misericordioso: "Jesus, eu confio em Vós!" Esta confiança nos leva a perceber que a nossa salvação não depende somente dos nossos esforços, mas ela é uma vem exclusivamente de Deus como nos afirma o Catecismo da Igreja Católica em dois parágrafos: "A salvação vem exclusivamente de Deus..." (CIC 169). "Nossa salvação deriva da iniciativa do amor de Deus para conosco, pois 'foi Ele quem nos amou e enviou seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados" (1Jo 4,10). "Foi Deus que em Cristo reconciliou o mundo consigo" (2Cor 5,19).
Então nossa salvação é iniciativa amorosa de Deus. Confiando nele poderemos nos salvar. Mas, não podemos nos esquecer que a confiança é acompanhada da necessidade da prática das obras de misericórdia. É disso que Jesus fala quando no Diário 742 repete: Esta Imagem... deve lembrar as exigências da Minha Misericórdia, porque mesmo a fé mais forte de nada serve sem as obras. Disso nos fala também Jesus em Mt 25,31-46 que trata do juízo final. Ali o Senhor nos diz que seremos julgados se praticarmos ou deixarmos de praticar a Misericórdia: Se dermos - ou deixamos de dar - de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, de vestir os nus, de acolher os peregrinos, de visitar os presos e os doentes, etc... Jesus sintetiza de forma direta: "O que fizerdes - ou deixastes de fazer - ao menor dos meus irmãos, a mim o fizestes - ou deixastes de fazer". Dependendo da postura que tivermos ouviremos: "Vinde benditos de meu Pai, para o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo."; ou, "Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos".
A Misericórdia é assim de fato nossa última tábua de salvação. Se decidirmos percorrer este caminho Deus nos concederá o céu. Senão...
Pe. Antônio Aguiar
quinta-feira, 12 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Sede misericordiosos
"Sede misericordiosos como vosso Pai do céu é misericordioso". (Lc 6,36)
Como vosso Pai é misericordioso. Como é que nosso Pai é misericordioso?
O Pai não julga: "Não julgueis e não sereis julgados" (v. 37). Basta olharmos para a calorosa acolhida que ele reserva ao filho pródigo quando este retorna à casa e quando questiona pelo filho mais velho porque fizera festa para o que retornara responde: "Era preciso festejar pois ele estava perdido e foi reencontrado".(Lc 15,32)
O Pai não condena: "Não condeneis e não sereis condenados" (v. 37). Olhando para a forma como o Pai administra o diálogo com o filho mais velho observamos que ele se isenta de expressar qualquer forma de condenação: "Seu pai saiu para suplicar-lhe. Ele, porém, respondeu a seu pai 'Há tantos anos que te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!" Mas o pai lhe disse "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!" (Lc 15,28-32)
O Pai perdoa: "Perdoai e sereis perdoados". (v. 37) Está é a atitude do pai: ele perdoa. Podemos ver na atitude do pai que quando viu o filho, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.(Lc 15,20)
Dai e vos será dado: Esta é a atitude do Pai que está sempre concedendo-nos o necessário para vivermos. Aqui entram as obras de misericórdia corporais pelas quais imitamos o Pai: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, enterrar os mortos e acolher os peregrinos. Damos de comer pois recebemos de comer do Pai, damos de beber pois recebemos dele a água para beber, vestimos os nus pois recebemos dele as vestes, etc...
Peçamos ao Senhor que os homens vejam em nós os traços do Pai.
Pe. Antônio Aguiar
Como vosso Pai é misericordioso. Como é que nosso Pai é misericordioso?
O Pai não julga: "Não julgueis e não sereis julgados" (v. 37). Basta olharmos para a calorosa acolhida que ele reserva ao filho pródigo quando este retorna à casa e quando questiona pelo filho mais velho porque fizera festa para o que retornara responde: "Era preciso festejar pois ele estava perdido e foi reencontrado".(Lc 15,32)
O Pai não condena: "Não condeneis e não sereis condenados" (v. 37). Olhando para a forma como o Pai administra o diálogo com o filho mais velho observamos que ele se isenta de expressar qualquer forma de condenação: "Seu pai saiu para suplicar-lhe. Ele, porém, respondeu a seu pai 'Há tantos anos que te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!" Mas o pai lhe disse "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!" (Lc 15,28-32)
O Pai perdoa: "Perdoai e sereis perdoados". (v. 37) Está é a atitude do pai: ele perdoa. Podemos ver na atitude do pai que quando viu o filho, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.(Lc 15,20)
Dai e vos será dado: Esta é a atitude do Pai que está sempre concedendo-nos o necessário para vivermos. Aqui entram as obras de misericórdia corporais pelas quais imitamos o Pai: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, enterrar os mortos e acolher os peregrinos. Damos de comer pois recebemos de comer do Pai, damos de beber pois recebemos dele a água para beber, vestimos os nus pois recebemos dele as vestes, etc...
Peçamos ao Senhor que os homens vejam em nós os traços do Pai.
Pe. Antônio Aguiar
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