Ainda há pouco me veio ao coração essa pergunta: Qual é a sua maior dificuldade? Para a sociedade a maior dificuldade é a pessoa e a mensagem de Jesus e o fato de ainda existirem pessoas que sigam seus ensinamentos. Segundo dados recentes veiculados pela internet a cada cinco minutos morre um cristão simplesmente pelo fato de ser seguidor de Jesus e a a cada dia entram trinta e quatro mil novos membros na Igreja Católica Apostólica Romana, isso é, trinta e quatro mil novas pessoas se interessam pela mensagem e pela pessoa de Jesus e tomam a decisão de seguir seus ensinamentos.
Isso mesmo em um mundo que quer desesperadamente apagar qualquer sinal da presença de Jesus ou de Deus no meio do mundo. Mas isso não é novidade. A perseguição sempre fez parte do caminho de Jesus. Ainda pequeno o iníquo Herodes tentou tirar-lhe a vida, e para salvá-lo Maria e José tiveram que andar mais de mil quilômetros dentro do Egito - segundo dados do guia turístico da Peregrinação da qual fiz parte passado mês de Setembro - para salvar sua vida. Durante a sua missão os fariseus, sumos sacerdotes, mestres e doutores da lei viviam tentando armar emboscadas nas quais ele pudesse cair e dessa forma terem como se livrarem dele. Nada conseguiram, mesmo assim sendo absurdamente inocente foi cometido contra ele a maior injustiça da Justiça humana na história: a morte na cruz. Antes de morrer já nos havia alertado: se me perseguiram, também irão perseguir vocês.
E assim é. Afinal, fala-se mais de papai noel que de Jesus no Natal hoje em dia, pensa-se mais na ceia que em Jesus neste dia, pensa-se mais em trocar presentes do que no grande Presente que Deus deu a humanidade nesse dia. Como cristão hoje, como alguém que segue os ensinamentos e a mensagem de Jesus qual é a sua maior dificuldade?
Padre Antônio da Misericórdia
sábado, 17 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Comunidade: lugar da Misericórdia
A vida comunitária oferece muitas oportunidades de encontros e desencontros com o outro, pois é um desafio que só pode ser vivido com o auxílio do Espírito Santo a vida fraterna. Em Efésios 4,19-21 diz: "Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade."
Este processo de renuncia a vida passada, de despojamento do homem velho é a luta que aquele ou aquela que foi chamada por Deus a uma consagração em uma Nova Comunidade precisa travar consigo mesmo e não com o outro, pois o outro não é responsável por eu ser quem sou ou por aquilo que me acontece, nem é também uma pedra no meu caminho. Pelo contrário. Quando fui à Terra Santa pude visitar uma industria onde o diamante é lapidado. O mais simples tem 58 faces. Também eu preciso ser lapidado e é no convivio fraterno, no encontro com o outro que Deus vai me lapidando, vai me fornecendo oportunidades de me despir do homem velho e ir me revestindo aos poucos do homem novo.
Neste encontro com o outro tenho numerosas oportunidades de viver a misericórdia, de perdoar quem me ofendeu, de corrigir e ser corrigido quando errar, de ensinar e ser ensinado quando ignoro alguma coisa, de suportar e ser suportado com paciência nas minhas e nas fraquezas do outro, de rezar e de receber oração do outro, de consolar e ser consolado pelo outro na minha aflição, etc.
Assim Deus vai reconstruindo a mim e a minha família pela Misericórdia.
Padre Antônio da Misericórdia
Este processo de renuncia a vida passada, de despojamento do homem velho é a luta que aquele ou aquela que foi chamada por Deus a uma consagração em uma Nova Comunidade precisa travar consigo mesmo e não com o outro, pois o outro não é responsável por eu ser quem sou ou por aquilo que me acontece, nem é também uma pedra no meu caminho. Pelo contrário. Quando fui à Terra Santa pude visitar uma industria onde o diamante é lapidado. O mais simples tem 58 faces. Também eu preciso ser lapidado e é no convivio fraterno, no encontro com o outro que Deus vai me lapidando, vai me fornecendo oportunidades de me despir do homem velho e ir me revestindo aos poucos do homem novo.
Neste encontro com o outro tenho numerosas oportunidades de viver a misericórdia, de perdoar quem me ofendeu, de corrigir e ser corrigido quando errar, de ensinar e ser ensinado quando ignoro alguma coisa, de suportar e ser suportado com paciência nas minhas e nas fraquezas do outro, de rezar e de receber oração do outro, de consolar e ser consolado pelo outro na minha aflição, etc.
Assim Deus vai reconstruindo a mim e a minha família pela Misericórdia.
Padre Antônio da Misericórdia
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