Acabamos de chegar de uma Missão em Recife - PE. De fato, as coisas não são como a gente quer, mas como Deus quer. Achei bonita a partilha da Franci que organizou esta Missão da Misericórdia. Tomo a liberdade de colocar aqui seu testemunho:
"Valeu muito toda angústia, tristeza e decepção que senti, antecendo ao dia da chegada de vocês. Lá no íntimo algo me dizia: "tem necessidade de passar por isto? Você já tem tantas obrigações e assumir mais esse trabalho? Deixe isso pra lá. Se não está dando certo é porque Deus não quer." Aí ainda me veio uma pessoa para dizer: tem tanta gente aqui que prega, pra que trazer um Padre do Rio de Janeiro? Eu, em silêncio, só na oração. Ia para os pés de Jesus. Ali depositava os meus sentimentos. E saia como que anestesiada. Tanto que, quando mudou uma vez mais a programação, na quinta-feira à noite, eu estava na padaria, na fila do pão e nem me abalei mais. Meditei na fala de um pai para um filho que tinha uns 7 ou 9 anos, que estava à minha frente na fila. O menino perguntou para o pai: "por que tenho sempre que fazer o que você me manda fazer?" E o pai: porque eu sei o que é melhor para você. Nem sempre o que você escolhe é o melhor, meu filho". E se um pai, aqui na terra, tem esse entendimento, que podemos dizer do Pai do Céu?
Assim, fui vencendo os desafios".
Me faz pensar na fala de Jesus Misericordioso: "Deus não pensa desta maneira."; isso é, da maneira como os homens pensam. A programação que pensamos em realizar não foi realizada, não do jeito que queríamos, mas do jeito que Deus quis. E tivemos que nos adequar a ela. E os frutos? Só a Misericórdia pode contar. Quem sabe você também não esteja precisando permitir que Deus conduza as coisas?
Padre Antônio da Misericórdia
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
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Obrigada, Padre Antonio, por sinal das graças de Deus para nós! Grande abraço!
ResponderExcluirFranci