domingo, 7 de março de 2010

Eu e lobo


Um lobo estava atacando os moradores de certa localidade da Itália, de forma que os moradores estavam apavorados. São Francisco estava passando por ali, e, os moradores foram ao seu encontro pedindo que ele lhes ajudasse a lidar com o mesmo. Francisco foi ao encontro do lobo e depois de conversarem chegaram a um acordo: O lobo não mais atacaria as pessoas e as mesmas se responsabilizariam em fornecer-lhe o alimento diário. E assim o acordo foi selado a contento de ambas as partes.

Esta atitude de ir ao encontro do lobo de Francisco, nos ensina que não podemos, nem devemos fugir do nosso lobo interior. Sim, todos e cada um de nós possui um lobo interior que são aquelas realidades, aquelas áreas da nossa vida que não estão sob nosso controle e que frequentemente perdemos o controle das mesmas. Pode ser um temperamento forte, uma língua solta, etc... Com frequência, preferimos não enxergá-las, fazer de conta que elas não existem, embora às vezes elas apareçam mostrando aqui e acolá através dos rompantes do temperamento, das explosões ocasionais, ou do falar demasiado, etc... que estão dentro de nós.

Ir ao encontro do lobo interior, isto é, admitir que estas realidades existem dentro de nós, que estamos marcados por estas consequências do pecado, apresentá-las ao Senhor e pedir ao Espírito Santo que nos ajude a aprender a lidar com elas, e, quando estiver junto com os irmãos buscar me exercitar nelas, tudo isso, vai fazer com que eu aprenda a lidar com o lobo interior que há em mim e amansá-lo conforme Deus deseja.

Padre Antônio Aguiar

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