“Escreve, fala da minha misericórdia. Diz às almas onde devem procurar consolos, isto é, no tribunal da misericórdia, onde continuo a realizar os meus maiores prodígios que se renovam sem cessar” (D. 1448). “Minha filha, não te canses de divulgar a minha misericórdia” (D. 1521).
“Escreve sobre a minha bondade” (D. 1605). “Tu és o meu coração. Fala aos pecadores da minha misericórdia” (D. 1666). “Minha filha, escreve sobre a minha misericórdia para as almas atribuladas” (D 1146). “Quanto a ti – lhe diz Nossa Senhora – deves falar ao mundo da sua grande misericórdia” (D. 635).
Jesus diz a Irmã Faustina para falar aos sacerdotes, para que eles por sua vez, proclamem a misericórdia:
“Minha filha fala aos sacerdotes dessa minha insondável misericórdia” (D. 177). “Desejo que os sacerdotes anunciem essa minha grande misericordia para com as almas pecadoras. Que o pecador não tenha medo de se aproximar de mim “ (D. 50). “Diz aos meus sacerdotes que os pecadores de coração endurecido se arrependerão diante das palavras deles, quando falarem da minha insondável misericórdia, da compaixão que tenho para com eles no meu coração. Aos sacerdotes que proclamarem e glorificarem a minha misericórdia darei um poder extraordinário, ungindo suas palavras, e tocarei os corações daqueles a quem falarem” (D. 1521).
Com quem pode divulgar a misericórdia de Deus, Jesus lhe diz que deve falar abertamente sobre o assunto: ”Fala abertamente com a superiora sobre a minha misericórdia, porque de todas as superioras, é ela que mais participou na divulgação da minha misericórdia” (D. 1519).
E Santa Faustina tem consciência de que sua missão é falar da misericórdia de Deus às almas e as encorajar a confiança na mesma misericórdia, nesta e na outra vida. (“Na outra vida”, porque ela continua a nos falar da misericórdia de Jesus através do seu Diário):
“Bem sei, meu Jesus, que é meu dever falar às almas sobre a vossa bondade, sobre a vossa inconcebível misericórdia” (D. 598).
“E com cada pulsar do coração desejo glorificar a vossa insondável misericórdia. Desejo falar às almas da vossa bondade e as estimular a confiança na vossa misericórdia – eis a missão, que vós mesmo me destinastes nesta e na outra vida” (D. 1235).
Numa passagem do seu Diário, onde muito se assemelha a Santa Teresinha, a Irmã Faustina manifesta bem seu espírito missionário:
“Gostaria de me tornar sacerdote, pois, então falaria sem cessar da vossa misericórdia às almas pecadoras, mergulhadas no desespero. Desejaria ser missionário e levar a luz da fé aos países selvagens, para vos dar a conhecer as almas e, imolando-me inteiramente por elas morrer como mártir, como vós morrestes por mim e por elas. Ò Jesus, sei muito bem que posso ser sacerdote, missionário, pregador, mesmo mártir, pelo total despojamento e abnegação de mim mesma por amor a vós, Jesus, e às almas imortais” (D. 302).
Padre Antônio Aguiar
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S. Terezinha escreveu: "apesar da minha pequenez, desejaria iluminar as almas como os profetas, os doutores. Tenho a vocação de ser apóstolo.(...) Ó meu amor, uma só missão não seria suficiente(...) Queria ser missionária...desejaria derramar meu sangue por ti até a última gota." (Manuscrito B)
ResponderExcluirPor muitas vezes fico pensando nessa "estranha" e profunda ligação entre essas duas santas, tão pequenas, mas que viveram uma fé tão profunda, um amor intenso.. as primeiras palavras de S. Terezinha em seu diário foram: "Jesus fez-me sentir que obedecendo,simplesmente, eu lhe seria agradável; aliás, só vou fazer uma coisa: começar a cantar o que devo repetir eternamente - as Misericórdias do Senhor!!!"
S. Faustina, já aqui na terra, antecipou o mesmo canto, e tb obedecendo, assumiu a vocação de ser o amor, e oferecer seus sofrimentos pelas almas.
Duas santas, pequeninas, que viveram a maturidade da infância espiritual e estão no céu, juntas cantando as misericórdias do Pai e intercedendo por nossa comunidade.