Tenho entendido que mais que uma devoção a Misericórdia é um estilo de vida que deve moldar todo o nosso ser, pois ela nos conclama a evangelizar sobretudo com a vida, com a prática das obras de misericórdia.
A própria palavra “Prática” , segundo o Aurélio é: Ato ou efeito de praticar; Uso, experiência, exercício; Rotina; hábito. Portanto, quando se fala de prática se fala de exercício. Desta forma, quando me convida a praticar a Misericórdia Jesus Misericordioso está me convidando a me exercitar na misericórdia para com o próximo, a fazer a experiência de amar o próximo, e, eis aqui o grande desafio da Misericórdia: estar atento todo o tempo para não perder as oportunidades que o Senhor oferece para que se possa praticar a Misericórdia para com o próximo.
Mas, e se a pessoa perder uma oportunidade de praticar a Misericórdia para com o próximo: o que ela deve fazer? Jesus Misericordioso fala acerca disso com Santa Faustina e hoje fala comigo e com você: “Sê cuidadosa para não perderes nenhuma oportunidade que a Minha Providência te oferecer para tua santificação. Se não conseguires aproveitar determinada oportunidade, não te inquietes, mas humilha-te profundamente diante de Mim e com grande confiança mergulha toda na Minha misericórdia. Dessa maneira ganharás mais do que perdeste, porque a uma alma humilde se dá mais generosamente, mais do que ela mesma pede...” (Diário 1361).
Toda vez que eu pratico a Misericórdia para com o próximo, eu estou me santificando. De fato, a Misericórdia é uma espiritualidade exigente, pois nem sempre a pessoa está antenada, isto é, está atenta às oportunidades criadas por Deus para que ela possa praticar a Misericórdia com o próximo, mas isso não diminui o esforço que ela deve dispender no sentido de saber aproveitar tais ocasiões.
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